Terceira idade: saiba quais vacinas devem ser tomadas

As vacinas são fundamentais para a manutenção de uma boa saúde!

01/06/2017

Praticar atividade física, exercitar a mente, se manter ativo. Tudo isso é importante na terceira idade e ajuda na manutenção da saúde e na prevenção de problemas. Mas a outra ação muito importante: a vacinação. Afinal, a vacinação é uma das medidas mais importantes para promover a saúde.

As vacinas protegem contra vírus e bactérias que podem afetar seriamente o corpo e levar à morte. Por isso, a vacinação é uma estratégia importante de cuidado com a população. Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de todo o país cerca de 300 milhões de doses de vacinas ao ano, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.

Normalmente, ao ouvir falar em vacina são as crianças que são logo lembradas, mas não são apenas elas que devem ser imunizadas. Manter o calendário de vacinação em dia é, de fato, responsabilidade do pais em relação às crianças, mas dever ser, também, ao a ser posto em prática por adultos e, principalmente idosos.

Para pessoas a partir de 60 anos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde três tipos de vacina: hepatite B, dupla adulto (difteria e tétano) e febre amarela (apenas para idosos que estejam morando ou passando por áreas com recomendação de vacina). Mas confira, mais detalhadamente como é o esquema vacinal para a terceira idade:

•    Hepatite B: se a pessoa não tiver comprovação vacinal, a vacina será administrada em 3 (três) doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda dose e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses). O idoso com esquema vacinal incompleto receberá apenas as vacinas que faltam para completar o esquema.
•    Difteria e tétano (dupla adulto): sem esquema ou com esquema incompleto, para difteria e tétano, será completado o esquema de 3 (três) doses, considerando as doses anteriores. Com esquema vacinal completo (3 (três) doses) para difteria e tétano é importante que a vacina reforço seja administrada a cada 10 anos.
•    Febre amarela: para o idoso que nunca foi vacinado ou sem comprovante de vacinação, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação e a necessidade de administrar uma dose levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária e/ou decorrentes de comorbidades e o histórico vacinal.

Além da vacinação rotineira, outras duas vacinas importantes também poderão estar disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação, em campanhas, para a população idosa. São elas:

•    Vacina contra a influenza – o esquema de vacinação para as crianças de seis meses a oito anos, 11 meses e 29 dias, que estarão recebendo a vacina pela primeira vez, são de duas doses, sendo consideradas também as crianças indígenas. As crianças a partir de nove anos e adultos devem receber uma dose. Vale destacar que todas as crianças de seis meses a menores de nove anos que receberam pelo menos uma dose da vacina contra a influenza sazonal após 2010, devem receber apenas uma dose em 2017.
•    Vacina pneumocócica 23-valente: é administrada durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, nos indivíduos de 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e ou em instituições fechadas como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos, casas de repouso.

Envelhecer não significa necessariamente adoecer. Então, se você está na terceira idade, procure uma unidade de saúde mais próxima e tenha acesso as vacinas disponíveis para as pessoas com mais de 60 anos.

Fonte: Governo do Rio de Janeiro

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