Pesquisa revela com qual idade as pessoas se acham 'velhas'

Estudo realizado nos Estados Unidos aponta também os temores com o evelhecimento, como depender dos outros e não ter dinheiro

29/04/2020

Você tem a idade que sente ter, idade é só um número, idade está na cabeça das pessoas. Todas as alternativas para minimizar os efeitos do tempo foram derrubadas por uma pesquisa, conduzida pela OnePoll e encomendada pela LetsGetChecked, nos Estados Unidos, que mostrou que a maioria dos entrevistados se considerava "velha" aos 57 anos.

Além de decidir a idade numérica para se sentir idoso, os dois mil participantes da pesquisa também qualificaram o que isso significava. Os participantes descreveram o "idoso" como tendo uma maior preocupação com a saúde geral (39%), bem como uma variedade de preocupações mais estéticas, como rugas (36%), ganho de peso (36%), cabelos grisalhos (35%), calvície (34%) e manchas na pele (34%).

Apesar dos temores sobre finanças futuras, quase metade dos entrevistados - 45% - disse que não estava economizando ativamente para a aposentadoria. Também na lista de preocupações com o envelhecimento estava o medo de não ser capaz de cuidar de si (34%), ser visto como “velho” pelos outros (33%), segurança financeira (33) e perder a independência (19%).

Exames de prevenção

Dois terços dos entrevistados afirmaram que estão tomando medidas para se preparar para a saúde à medida que envelhecem, com 64% dizendo que se sentem confiantes em saber quando devem fazer o teste para certos problemas, como câncer de mama e cólon. De acordo com a American Cancer Society, as pessoas devem começar a fazer exames regularmente para câncer de mama aos 40 anos e câncer de cólon aos 45.

"Embora a pesquisa mostre que muitas pessoas sabem quando devem ser testadas, ainda há um grande número de indivíduos que não estão sendo examinados com a frequência necessária", disse o Dr. Robert Mordkin, diretor médico da LetsGetChecked.

Mesmo assim, 37% admitiram não fazer exames com frequência para grandes problemas de saúde, com 52% relatando que era porque estavam "muito ocupados para pensar em prevenção de saúde".

Do R7

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